
Paulinho marcou o gol que garantiu a classificação do Palmeiras às quartas de final do Mundial de Clubes neste sábado (28/6), no Lincoln Financial Field, na Filadélfia. Após a vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, o atacante desabafou sobre a lesão com a qual convive desde o ano passado e que tem limitado os próprios minutos em campo pelo Verdão.
“É muito difícil, é uma lesão muito incomum. Quanto mais a gente corre, mais estressa, mais machuca. Mas tento de alguma forma, nos minutos que tenho, fazer jogadas intensas para que não me atrapalhe tanto durante a partida”, disse em entrevista à CazéTV.
Contratado pelo Palmeiras no início do ano, Paulinho demorou quatro meses para estrear pelo clube pois vivia recuperação de uma cirurgia realizada para tratar uma fratura por estresse na tíbia da perna direita.
Em 2024, pelo Atlético, ele sofreu uma edema ósseo na canela direita, mas seguiu jogando com as dores, o que gerou a necessidade do procedimento cirúrgico.
Mesmo após o tratamento, o atacante segue com dores. Diante dessa situação, o técnico Abel Ferreira explanou em entrevista coletiva que só pode utilizar Paulinho por até 30 minutos por partida.
Paulinho entrou e foi substituído contra o Botafogo
Paulinho foi acionado aos 18 minutos do segundo tempo da partida entre Palmeiras e Botafogo pelo Mundial de Clubes. Àquela altura, o duelo estava empatado por 0 a 0 e permaneceu assim até o apito final, o que forçou a prorrogação.
Logo aos nove minutos, ele fez bela jogada individual pelo lado direito e marcou para o Verdão. Imediatamente, o jogador foi substituído e voltou ao banco de reservas, já que havia estourado o limite de tempo que pode estar em campo.
“Quando o Abel me coloca na partida, sei que são momentos cruciais nos quais precisamos de mais volume no ataque, criar mesmo jogadas de finalização. Sempre que estou em campo tento produzir, jogar pra frente. Seja em uma jogada individual, seja tabela, a jogada mais de linha de fundo. Estou sempre buscando o gol para ajudar meus companheiros e também me lapidar cada vez mais, porque nós como jogadores queremos sempre nos lapidar e evoluir na carreira.”
Paulinho, atacante do Palmeiras